Saiu em todos os lugares na internet o caso de um cara de 30 anos que morreu num cybercafé da China após ficar TRÊS DIAS SEGUIDOS jogando (nenhum lugar diz o que ele jogava especificamente). Ele caiu, exausto, e os paramédicos não conseguiram ressucitá-lo. Diz a reportagem que 100 pessoas que estavam no cybercafé fugiram, assustados (imagino que alguns continuaram surfando na web sem perceber, já que os cybercafés na China são gigantescos). O governo chinês já trata o problema dos viciados em cybercafés como questão de saúde pública, e proibiu a abertura de novas lan-houses em Pequim. A maioria dos 163 milhões de inernautas chineses usam essas casas para jogar, ver e-mail ou ler notícias. O que me assusta é que não é a primeira vez que acontece o caso de alguém morrer jogando no sudeste asiático. E para algo extremo assim ocorrer são necessários diversos fatores, todos absurdos, para mim.
- Será que o cara que sentou no computador ao lado não percebeu que senhor X já estava fedendo?
- Ele tinha 30 anos. O pessoal do trabalho não deu falta?
- Será que não havia um segurança para, pelo menos cobrar o senhor X das horas que já tivesse jogado? Se sim, será que ele não estranhou o fato do cara estar devendo 72 horas?
- Será que o gerente, vendo as câmeras que monitoram o recinto, não percebeu que uma pessoa não se mexia do lugar? Ou será que ela achou que era um desses fantasmas de TV antiga?
- Todo mundo tem celular hoje em dia. Será que a família não ligou pra ele? Normalmente as pessoas freqüentam sempre as mesmas lan-houses. A família poderia ter ligado pro lugar, sei lá.
- Provavelmente ele estava jogando alguma coisa. Os caras do jogo não estranharam que sempre que conectavam o Senhor X estava online?
