quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Câmeras digitais

As câmeras digitais, agora, acompanham o usuário nos esportes mais radicais. E mesmo quem não tem dinheiro sobrando não vai ficar na mão.
Final de semana combina com fotografia e, viagens para regiões em que existe água - seja praia, rio ou lagos - são sempre uma atração a mais.
Só que muitas das câmeras fotográficas, convencionais ou digitais, não costumam combinar com água.
Isso não quer dizer que os fãs dos esportes aquáticos - no limite, mergulho autônomo (com garrafa de oxigênio), livre (usando snorkel) e pesca submarina - nada como ou mesmo snorkling - tenham de ficar na mão.
O mercado já oferece vários modelos de câmeras fotográficas à prova d’água e acessórios que cabem no bolso de quase todo mundo. Escolha o seu e boa viagem.



Câmeras
Muitos fabricantes têm modelos de câmeras digitais que resistem a alguns respingos, afinal, ir à praia e não poder levar sua câmera não teria a menor graça. Mas imagine o que pode acontecer ao equipamento se ele cair na água…
De olho nisso, há modelos de câmeras compactas que vão além disso: permitem fotografar mesmo que esteja totalmente submersas.
A Olympus, por exemplo, tem o modelo Stylus 770SW, que permite mergulhos até 10 metros. Tudo bem, não é tão profundo assim. Mas já dá para brincar. Ela tem resolução de 7.1 megapixels (MP), LCD HyperCrystal de 2,5 polegadas (que segundo o fabricante permite ver imagens com nitidez em qualquer condição de iluminação, mesmo embaixo d’água), opera até -10oC e estabilizador digital de imagens, que permite fotos no foco mesmo com o alvo em movimento (peixes?).
Com resolução superior à câmera da Olympus, a Optio A30, da Pentax, vem com 10 MP, trabalha até 3 m de profundidade e também tem LCD de 2,5 polegadas. Oferece zoom óptico de 3x e pode gravar filmes em forma MPEG-4 DivX.
Se o que se busca é um modelo mais em conta, dê uma olhada na WebCam LeaderShip. De acordo com o fabricante, ela resite até 30 metros, tem parcos 1,3 MP e apenas 8 MB de memória interna (mesmo as câmeras digitais comuns trazem pelo menos 16 MB).
Dica de especialista: Stephen Frink, um dos melhores fotógrafos submarinos, diz que o principal problema das câmeras digitais compactas é a lentidão do disparador. “A lentidão é o tempo entre pressionar o botão e a captura da imagem pela câmera”. Ele explica que os fabricantes têm trabalhado para resolver o problema, mas ainda estão longe do ideal. Para garantir uma foto com qualidade embaixo d’água, Frink recomenda usar o flash, para restaurar muitas das cores naturais, mas há limitações de potência e distância. “A água é 600 vezes mais densa que o ar, é preciso um flash potente”, diz.